Rodrigo Manga cobra retomada nas escolas do programa ‘Horta Educativa’



Iniciativa foi criada em 2014, em parceria com o Estado, sendo que Sorocaba até serviu de modelo para outras cidades implantarem o programa. Atualmente, no CEI-54, por exemplo, mato predomina entre os canteiros da horta

O vereador Rodrigo Manga (DEM) protocolou requerimento, na Câmara de Sorocaba, cobrando explicações da Prefeitura sobre a possibilidade de retomada e ampliação do programa ‘Horta Educativa’, nas unidades de ensino da rede municipal.
“Às vezes nem é preciso criar novos projetos, basta dar continuidade àquelas iniciativas públicas que foram interrompidas ou caíram no esquecimento. Uma delas é o 'Horta Educativa'”, destaca Manga.
Exemplo de abandono ocorre no Centro de Educação Infantil ‘Sonia Aparecida Machado’ (CEI-54), no Bairro dos Morros. Os canteiros utilizados para a horta do programa estão abandonados, invadidos pelo mato, criando ambiente propício à criação de insetos e animais peçonhentos, como escorpiões.
Em 2017, a atual Administração Municipal retomou parcialmente o programa, com atividades aos sábados no Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas”. A proposta era dar oportunidade à comunidade de participar gratuitamente do cultivo de hortaliças e, segundo a Secretaria do Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema), “fortalecer o trabalho educacional voltado à formação de valores sociais, culturais e alimentares compatíveis com a preservação da cultura e do ambiente local e da promoção de hábitos alimentares saudáveis”.
Nas escolas, a meta era ainda maior, relacionada à preocupação com o aparecimento, em idades precoces, de doenças crônicas não transmissíveis, consequência da má alimentação. Essas doenças podem causar obesidade, pressão alta, colesterol alto, doenças cardiovasculares, diabetes e deficiências nutricionais.
“Havia um envolvimento das crianças na sala de aula. Eles cuidavam da terra, faziam a colheita. Até consumiam os alimentos que produziam... Ainda trabalhavam conceitos práticos e teóricos de interdisciplinaridade, incluindo educação ambiental e nutricional”, acrescenta o vereador.
O projeto - A ‘Horta Educativa’ foi idealizada pelo Fundo Social de Solidariedade de São Paulo e, em Sorocaba, começou a ser viabilizado em 2014, por meio de parceria entre o Fundo Social, a Secretaria da Educação (Sedu) e a então Secretaria do Meio Ambiente (Sema). As escolas participantes receberam capacitação e um kit instrumental com pá, enxada, sementes, sementeiras, rastelo e apostilas para a parte teórica.
Em 2015, Sorocaba se destacou como a cidade do Estado com mais hortas educativas implementadas, em 53 unidades de ensino, envolvendo mais de 120 educadores e 4 mil crianças de 4 a 10 anos de idade. Sorocaba, inclusive, virou modelo na implantação da iniciativa, atraindo a atenção de empresários e gestores de outras cidades como, por exemplo, Cubatão e Ferraz de Vasconcelos.

Aprovado projeto que institui a Feira da Barganha como Patrimônio Cultural



Proposta de Rodrigo Manga (DEM) foi aprovada por unanimidade nos vereadores, na sessão ordinária desta quinta-feira (11)

O Projeto de Lei nº 61/2019, de autoria do vereador Rodrigo Manga (DEM), foi aprovado por unanimidade, em segunda e última discussão, na sessão ordinária desta quinta-feira (11) da Câmara Municipal de Sorocaba. A proposta institui a Feira da Barganha como Patrimônio Cultural da Cidade.
A votação final foi acompanhada por barganheiros, que lotaram o plenário do Legislativo local, a exemplo do que ocorreu na última terça-feira (9), quando houve a votação em primeira discussão. Na ocasião a propositura também foi aprovada pela unanimidade dos vereadores.
Mais uma vez, Manga defendeu sua proposta e lembrou a ocorrência recente envolvendo uma fiscalização da Prefeitura no lado externo da feira, registrada pelo parlamentar e que lhe rendeu retaliação por parte do Executivo, segundo Manga.
“Além de trazer recursos para a cidade, é uma cultura nossa. Se tiver alguém vendendo coisa irregular lá, que se tire, mas 99% da população trabalhadora de lá são pessoas de bem”, afirmou. E ainda: “Essa vitória que conseguimos na Câmara, com o apoio de todos os vereadores, é uma conquista para a cidade de Sorocaba”.
Segunda vitória - Outra vitória dos barganheiros foi o pedido de arquivamento do Projeto de Lei nº 187/2017, de autoria do Poder Executivo, referente ao local onde se encontra a Feira da Barganha. “Foi uma decisão sensata, pois a Administração Municipal chegou a cogitar a possibilidade de mudar a feira de local”, frisa Manga.
O projeto previa a revogação do dispositivo da Lei 10.695, de 30 de dezembro de 2013, que autorizou a Prefeitura Municipal a receber da Urbes – com encargo, para fins de regularização fundiária – uma série de imóveis, entre eles, uma área de 133.100 metros quadrados, situada no Bairro Caguassu (Terra Vermelha).
Documentário e audiência pública - O diretor do documentário ‘Extremos: Histórias Cotidianas’, Cleiner Micceno, esteve presente nas duas últimas sessões do Legislativo e reforçou que Sorocaba nasceu com as feiras de muares e que a Feira da Barganha mantém essa tradição, tendo sido oficialmente fundada em 1978. Essa obra do cineasta retrata o trabalho desenvolvido na Feira da Barganha.
Em fevereiro, Manga realizou audiência pública para defender a manutenção da feira na área do Horto Florestal. Manga parabenizou os barganheiros pela luta. “Só eles sabem a aflição quando surgiu a possibilidade de tirar a Feira da Barganha de lá. Parabéns pela movimentação e também para os vereadores”, finaliza.

Rodrigo Manga pede que projeto de empréstimo internacional não seja pautado na Câmara


O vereador Rodrigo Manga (DEM), por meio de ofício (nº 254/2019), pediu à presidência da Câmara de Sorocaba que não paute para discussões em plenário o projeto de lei (nº 302/2018), que autorizaria a Administração Municipal contratar empréstimo internacional de US$ 56 milhões para obras de infraestrutura no município.
“Tem essa questão da desvantagem das possíveis variações no câmbio do dólar, que poderiam aumentar a dívida a ser paga a partir desse empréstimo. E agora toda essa investigação policial, diante de indícios de fraudes em licitações realizadas pela Prefeitura”, explica Manga.
Durante reunião emergencial com vereadores na tarde desta segunda-feira (8), na Câmara, para discutir as questões envolvendo a intervenção do Ministério Público, Polícia Civil e Tribunal de Contas do Estado na Prefeitura, Manga entregou o documento em mãos ao presidente da Câmara, Fernando Dini (MDB).
Devido aos acontecimentos desta segunda-feira, ainda durante e reunião, Manga recebeu a sinalização de que o projeto do empréstimo não será pautado de imediato para votação. Inicialmente, cogitava-se que uma sessão extraordinária seria realizada nos próximos dias para que essa proposta fosse analisada.
“A Prefeitura está sendo investigada, e se fosse aprovado esse empréstimo? Não seria um risco muito grande? O ideal mesmo é esperar terminar essa investigação policial e, aí então, colocar em pauta e votar esse projeto de empréstimo. Por enquanto, vamos aguardar os desdobramentos da ação policial”, destaca Manga.