Avançam negociações para VLT e restruturação do complexo ferroviário

Prefeitura apresentou proposta de implantação de Veículo Leve sobre trilhos (VLT) e recebeu apoio do Dnit e da concessionária Rumo. Em reunião nesta quarta-feira (29) no Paço, o vereador Rodrigo Manga representou a Câmara, que vai acompanhar todo o processo 

      
  Um passo importante para que Sorocaba volte a ter transporte ferroviário de passageiros foi dado na manhã desta quarta-feira (29). A Prefeitura apresentou a proposta de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e da completa reestruturação do complexo ferroviário em Sorocaba. 

Ambas as inciativas receberam sinalização favorável dos representantes da concessionária Rumo e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e agora a Administração Municipal dará prosseguimento aos trâmites para viabilizar a iniciativa.

O encontro ocorreu no gabinete do prefeito José Crespo (DEM) e contou também com a participação de secretários municipais, da Urbes – Trânsito e Transporte, engenheiros e do presidente da Câmara de Sorocaba, o vereador Rodrigo Manga (DEM).


O vereador adiantou que uma comissão no Legislativo vai acompanhar o andamento do processo para instalação do VLT e das melhorias citadas, sobretudo, no que se refere ao complexo do qual faz parte, inclusive, a estação ferroviária. “Hoje é uma data histórica para Sorocaba. Fiquei surpreso e encantado com o resultado da reunião. O mais difícil era conseguir o apoio do Dnit e da Rumo. O projeto está muito adiantado e a qualidade é o seu diferencial”, relatou Manga.


O estudo preliminar aponta que a intenção é que o VLT funcione aproveitando o tronco de Iperó a São Paulo, atualmente pouco aproveitado para o transporte de cargas. O VLT seria utilizado também para o deslocamento de passageiros ao longo da malha urbana, de Leste a Oeste, interligado às linhas de ônibus municipais. O trecho de Sorocaba teria 23,1 quilômetros de extensão: a primeira parte de Iperó até a estação central (12,9 km) e a segunda, deste ponto até Brigadeiro Tobias (11,2 km).

O projeto está em fase de avaliação preliminar. O VLT operaria com velocidade máxima de 70 km/h, de forma manual. Falta definir o tamanho do carro, que pode ter capacidade para 250 ou 350 passageiros. Para operar os dois troncos seriam necessárias 46 ou 32 composições, respectivamente, cada uma com no máximo 7 carros. A ocupação é de 4 passageiros por m2.

“Como a Prefeitura apresentou, ainda falta realizar o estudo de viabilidade técnica e o projeto funcional, mas o passo principal já foi dado: a aprovação por parte dos parceiros. O VLT nada mais é que uma versão moderna do antigo bonde”, relata Rodrigo Manga.

O transporte teria vigilância por câmeras, painéis multimídia de informação aos usuários e plataformas especiais. O VLT teria acessibilidade plena, não emitira poluentes. É um transporte silencioso que não exigiria grandes desapropriações para sair do papel. Serviria como estímulo ao comércio local e de valorização imobiliária no seu entorno.

“Esse é o caminho. Agora é definir tudo para que haja um compartilhamento das estruturas entre a iniciativa privada e o setor público. O projeto é muito bom”, destacou Emanoel Costa Júnior, da Rumo. Já o coordenador geral de Patrimônio Ferroviário do Dnit, José Luiz de Oliveira, frisou que o projeto está bem adiantado: “Dá até vontade de descer daqui do sexto andar do Paço e já pegar um trem. A tendência é que no futuro esse ramal passe a ser utilizado apenas para transporte de passageiros”.


 O complexo da Estação Ferroviária, do qual faz parte, inclusive, as oficinas e galpões e que engloba 780 mil metros quadrados, tende a dar lugar à Cidade da Cultura, defende o prefeito Crespo. “O melhor é que também tivemos sinal verde da Rumo e do Dnit para isso tudo, que fará parte de um projeto ainda maior de revitalização de todo o centro histórico”.


“Nada mais é do que a retomada da faixa ferroviária de carga, para o atendimento direto à população. Um sonho que começa ser realizado”, conclui o presidente da Câmara de Sorocaba.

‘Câmara de Bairro em Bairro’ reúne cerca de 200 pessoas no Parque São Bento


 Evento neste sábado (25) recebeu sugestões da população para a implementação de melhorias públicas. A iniciativa é inédita, lançada pelo presidente da Casa, vereador Rodrigo Manga (DEM), com o apoio da mesa diretora e demais vereadores

Sucesso de público, a primeira edição do Programa “Câmara de Bairro em Bairro” reuniu cerca de 200 pessoas na manhã desta sábado, 25, no Centro de Educação Infantil “Larissa de Freitas Borges” (CEI 99), Parque São Bento. O evento, idealizado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Rodrigo Manga (DEM), juntamente com a atual mesa diretora da Casa, teve a participação de 14 vereadores.

No encontro foram definidas pela população 20 principais propostas de melhorias para a cidade, cujas sugestões darão origem a requerimentos, projetos e outras ações legislativas em benefício da comunidade. Essas ideias tiveram origem a partir de 88 formulários preenchidos pelos munícipes que estiveram no local e elencaram as necessidades mais urgentes quanto àquela região.

“É um sonho realizado. Esse evento contou com ampla adesão da população. Essas pessoas fizeram parte de um momento histórico para Sorocaba. Tanto é que já vamos programar uma segunda edição para o fim de abril, que deve contemplar a região do bairro Júlio de Mesquita Filho”, adianta Rodrigo Manga, que planejou a “Câmara de Bairro em Bairro” ainda em campanha para presidir o Parlamento Municipal.

Criado na década de 1980 e localizado na Zona Norte de Sorocaba, a cerca de 12 quilômetros do Centro, o Parque São Bento congrega uma das regiões mais populosas da cidade, com aproximadamente 100 mil habitantes. Por esse motivo é que essa localidade foi escolhida para receber a primeira edição do novo programa do Legislativo de Sorocaba.

Além de Rodrigo Manga, marcaram presença no evento no Parque São Bento os vereadores João Donizeti (PSDB), Hudson Pessini (PMDB), Francisco França (PT), Rafael Militão (PMDB), Pastor Apolo (PSD), Renan dos Santos (PC do B), Silvano Jr. (PV), Fausto Peres (PROS), Iara Bernardi (PTP), Hélio Brasileiro (PMDB), Luís Santos (Pros), Vitão do Cachorrão (PMDB) e Péricles Régis (PMDB).

Propostas



Após cada edição do programa será enviado ao Executivo um relatório com as reivindicações da população do bairro e região. Nesta edição, o destaque ficou para aquelas ligadas à área de saúde, bem como às de trânsito, educação, urbanização, regularização fundiária, esporte e assistência social. Cada um dos 20 sorteados pôde falar por 3 minutos na tribuna, com direto à réplica de um minuto e meio.

A professora Viviane Zorzim, 40 anos, é moradora no Parque São Bento desde 1987 e foi a primeira a formalizar suas sugestões durante o evento. Depois, acabou sorteada e, na tribuna, apontou a necessidade de um Pronto-Atendimento e de ambulâncias para atender ao bairro. “O Parque São Bento é do tamanho de uma cidade e merece ser tratado como tal. É muito grande e demanda ações mais modernas e amplas, não apenas pontuais”, justificou.

Enquanto Francisca Silva cobrou mais segurança para o bairro, a também moradora Zenaide Devasto apontou o problema de calçadas irregulares que dificultam a passagem de pedestres, sobretudo de idosos. A falta de lombadas nas vias, de vagas nas escolas do bairro para a comunidade local e necessidade de ampliação do sistema de coleta seletiva também não passaram em branco. Acompanhado da mãe Patrícia Branco – que cobrou a limpeza de terrenos -, Gabriel, 4 anos, foi o mais jovem a participar efetivamente da ação no bairro. “Queria um campo de futebol”, pediu.

Ainda diante das demandas dos participantes, o presidente da Câmara se comprometeu a convidar um representante dos Correios para ir à Câmara, a fim de explicar por que parte do Parque São Bento não dispõe do serviço. “Vamos ainda requerer ao Executivo a realização de um mutirão de regularização fundiária e outro de saúde no bairro. E convidar os deputados para que venham ao bairro e ouçam a comunidade quanto aos problemas que são relativos aos governos estadual e federal”, mencionou Manga, durante o evento.

Programa e TV

O Programa “Câmara de Bairro em Bairro” foi instituído pela Resolução nº 443, de 12 de janeiro de 2017, e tem como objetivo promover a integração entre o Poder Legislativo e a comunidade, identificando as demandas dos diversos bairros da cidade e encaminhando as reivindicações dos munícipes de cada região ao Poder Executivo. As reuniões serão realizadas uma vez por mês, devidamente agendadas em próprios municipais, com ampla divulgação. 

“O propósito desse evento é aproximar a Câmara Municipal da população. Os moradores do bairro são os que melhor sabem das necessidades do dia a dia”, finaliza o presidente do Legislativo. E aproveita para convidar a população que não pôde comparecer à primeira edição da “Câmara de Bairro em Bairro”, para que assista à transmissão do evento pela TV Legislativa (canal aberto 61,3 ou canal 6 da NET), às 14h de segunda-feira, 27 de março.


Rodrigo Manga visita Salto para divulgar encontro de presidentes de câmaras da região

Evento será realizado no dia 24 de abril, em Sorocaba, e o presidente do Legislativo local tem recebido apoio favorável dos vereadores das cidades visitadas 


O vereador Rodrigo Manga (DEM), presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, visitou nesta terça-feira (21) à tarde a Câmara Municipal de Salto. Na ocasião, utilizou-se da tribuna, durante sessão ordinária, para convidar os vereadores ao 1º Encontro de Presidentes de Câmaras da Região, que será realizado no dia 24 de abril, a partir das 9h, no plenário do Legislativo Sorocabano.

Das 27 cidades que fazem parte da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), Salto é a quarta visitada por Manga, que também já esteve nas Câmaras de Itu, Tatuí, Itapetininga e Porto Feliz para formalizar pessoal mente o convite. “Todas essas, definitivamente, manifestaram apoio à iniciativa”, destaca Manga.

O tema da primeira reunião entre vereadores da RMS será o combate à dependência química. “Sorocaba será a primeira, mas a proposta é realizar uma audiência na Câmara de cada cidade participante, cada uma com um tema distinto e de interesse regional”, explica Manga.

O objetivo é discutir cada tema e buscar soluções para os problemas, sobretudo, de forma conjunta. “Juntos, somos mais fortes. Nesse sentido, seria ainda montada uma comissão intermunicipal entre vereadores da Região Metropolitana, com a ideia de buscar recursos, de forma mais ágil, nas esferas estadual e federal”, aponta o presidente da Câmara de Sorocaba.

Em Salto, Manga foi recebido pelo presidente daquela Casa de Leis, Luiz Carlos Batista (PP), que se mostrou favorável à iniciativa, após tomar conhecimento do objetivo do evento. “É de vanguarda; estamos dispostos a apoiar esse projeto. Até gostaríamos der ser sede de uma dessas reuniões, e o tema poderia ser saúde”, sugeriu o anfitrião.

Manga agradeceu o apoio dos vereadores da Câmara de Salto e adiantou que a segunda edição do encontro de presidentes de Câmara deva ocorrer em Itu, envolvendo a temática Indústria e Comércio. “Estou sendo bem recebido em todas as Câmaras e isso é fator motivador e que tende a engrandecer nosso primeiro encontro, em Sorocaba. Esta é uma frente que tende a fomentar muitas parcerias de trabalho regional entre os vereadores da região”, reitera Manga.

Região Metropolitana

Segundo dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), relativos a 2014, a Região Metropolitana de Sorocaba – criada pela Lei Complementar Estadual nº 1.241, de 8 de maio de 2014, e composta por 27 municípios – conta com mais de 1,805 milhão de habitantes, dos quais 652.481 residem em Sorocaba, segundo a última projeção do IBGE.

Além de Sorocaba, sua cidade-sede, é composta pelos seguintes municípios: Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itapetininga, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim.

Rodrigo Manga cobra restruturação da rede de atendimento a moradores de ruas







“Se nada for feito, Sorocaba vai virar uma cidade de zumbis”, frisa o presidente da Câmara para a secretária municipal Cíntia de Almeida, na sessão desta quinta-feira (23) do Legislativo


O presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, vereador Rodrigo Manga (DEM), cobrou da Prefeitura a restruturação da rede de assistência e tratamento a moradores de rua, sobretudo daqueles ligados à dependência química, como forma, inclusive, de coibir a criminalidade. A solicitação foi feita diretamente à secretária municipal de Igualdade e Assistência Social, Cíntia de Almeida, que compareceu à sessão ordinária do Legislativo de Sorocaba desta quinta-feira (23), para prestar esclarecimentos quanto às ações do Executivo relativas ao atendimento à população de rua.

“Precisamos de uma política social mais abrangente. O trabalho de abordagem de moradores de rua, também aquele nas casas de passagem, é ótimo. Mas não adianta passar a noite assistida e no dia seguinte a pessoa marginalizada voltar para a rua. Se nada for feito, Sorocaba vai virar uma cidade de zumbis”, citou Manga. Lembrou que em março de 2015 Sorocaba tinha 300 moradores de rua, número que subiu para 680 em setembro do mesmo ano, conforme apurou a Comissão de Dependentes Químicos da Câmara. “Hoje seriam mais de mil”, complementa.

Rodrigo Manga reitera que se não houver tratamento adequado ao público de rua, a tendência é o aumento do número de pedintes e de furtos e roubos para sustentar o tráfico, principalmente de crack. Outra coisa que contribuiu para a marginalização, aponta, foi o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para desinstitucionalização de pacientes internados e hospitais psiquiátricos, colocado em prática de forma equivocada e mal feita. “Mal tratado, sem uma rede de apoio de qualidade, esse paciente vira morador de rua.”

Já a secretária Cíntia de Almeida reconheceu que em março foi registrado aumento da procura por atendimento aos moradores de rua, por parte de entidades, órgãos públicos e grupo de trabalho, voltados a tratar a marginalidade. Citou a reabertura do centro de triagem municipal na rodoviária, como fator positivo, e a intenção da Prefeitura em regularizar e reordenar o trabalho dessas entidades parceiras. Tanto é que uma reunião entre com esse intuito está agendada apara o dia 29 de março, de forma também a discutir a necessidade de um cadastramento e legalização das entidades parceiras.
Para Manga, “é necessário mesmo levar legislação e orientações técnicas, para ordenar a distribuição de alimentos de forma legal, a não incentivar a marginalidade. Um regramento do trabalho é necessário para um atendimento mais digno, mas de forma a tratar e retirar a pessoa da rua. Do contrário, qualquer ação isolada, não surtirá o efeito desejado”.

O motivo quanto ao pedido da vereador, quanto à ida da secretária à Câmara, foi a série de denúncias recebidas, via munícipes e noticiadas pela mídia, referentes à atuação de agentes públicos municipais no sentido de impedir que pessoas ligadas a entidades e igrejas ofertem alimentos a moradores em situação de rua. A solicitação foi feita mediante ofício nº 342/2017, protocolado na referida secretaria.


“A Câmara precisava ficar a par dessa situação. Coloco à disposição do Executivo o apoio da Câmara, sobretudo da Comissão de Dependentes Químicos do Legislativo, no sentido de colaborar na implementação de uma política mais ampla de tratamento ao público marginalizado de rua. É importante reconhecer tudo o que já foi feito, assim como o trabalho das entidades parcerias, mas ainda há muito a avançar”, finaliza o presidente da Câmara de Sorocaba.