Manga cobra a volta da distribuição de
cestas básicas nas unidades do CRAS

*A distribuição está interrompida desde outubro do ano passado prejudicando cerca de 1.800 famílias carentes

Famílias carentes de Sorocaba estão passando ainda mais dificuldades desde outubro do ano passado, quando as unidades do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social - pararam de fornecer cestas básicas. O vereador Rodrigo Manga (PP) está solicitando informações, por meio de requerimento, sobre o motivo do interrupção, já que logo que ocorreu ele já fez requerimento e a Prefeitura respondeu na época que “ocorreu uma interrupção parcial e momentânea na distribuição devido a atrasos no processo licitatório e encontra-se em face de elaboração e assinatura de contrato e possivelmente a distribuição será normalizada ainda neste mês de outubro. Por fim, os atendimentos e serviços serão inteiramente normalizados no próximo mês de novembro/2014”.

No entanto, até o momento os serviços de distribuição das cestas básicas nos CRAS continuam interrompidos e muitas famílias carentes continuam procurando o vereador para pedir uma solução. De acordo com o informado por uma das unidades do CRAS, cerca de 200 famílias (atendidas por apenas uma unidade) não estão sendo atendidas com cestas básicas.

Em Sorocaba existem nove unidades do Cras – Central Parque, Parque São Bento, Cajuru, Brigadeiro Tobias, Aparecidinha, Parque das Laranjeiras, Jardim Ipiranga, Nova Esperança e Vila Helena. A falta de fornecimento de cestas básicas pode estar prejudicando aproximadamente 1.800 famílias carentes.

Diante do descumprimento das informações prestadas ao vereador de que o serviço seria normalizado ainda em novembro do ano passado, Manga quer saber o motivo do descumprimento, por que não houve dispensa de licitação para interromper os danos causados a todas as famílias carentes, se já se encerrou o processo licitatório para fornecimento de cestas básicas e quando será finalmente normalizado o fornecimento.

“Já em outubro do ano passado solicitei informações sobre a interrupção do fornecimento de cestas básicas no CRAS e o prefeito garantiu que tudo se normalizaria ainda em novembro, no entanto, estamos em fevereiro de 2015, passaram-se três meses e o problema continua afligindo as 1.800 famílias que dependem da cesta básica para não passar fome. Isso é inaceitável e não vamos ficar de braços cruzados diante desta situação”, enfatizou Manga.