Rodrigo Manga cobra investimentos para melhorias em unidades da CDHU

Nesta segunda-feira (17), o vereador esteve reunido em Sorocaba com o secretário de Estado da Habitação e ainda sugeriu a criação de uma linha de crédito especial para financiar obras nesses condomínios habitacionais

     
O vereador Rodrigo Manga (DEM) entregou ao secretário de Estado da Habitação, Flávio Amary, um relatório de apontamentos e investimentos necessários para melhorias em conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) em Sorocaba. Os dois estiveram reunidos nesta segunda-feira (17), em Sorocaba, ocasião que Manga ainda sugeriu a abertura de uma linha de crédito especial, com respaldo do Estado, para financiamento de obras de manutenção nessas unidades.
O relatório aponta necessidades de intervenções em três conjuntos Habitacionais: um deles no bairro Júlio de Mesquita Filho (Sorocaba G), outro no Recreio dos Sorocabanos (Sorocaba K) e um no Jardim Brasilândia (Sorocaba E). “Alguns dos investimentos necessários apontam questões de segurança estrutural dos prédios, assim como outras mais simples, de natureza paisagística”, frisa Manga.
O residencial com maior número de demanda é o Sorocaba G, inaugurado e 1998, composto por 24 prédios e 608 apartamentos. Os imóveis apresentam rachaduras, piso cedendo, fiações expostas, esgoto a céu aberto, falta de acessibilidade, problemas na caixa d’água, infiltrações e erosões. No Sorocaba K, os principais problemas identificados foram trincas, rachaduras, fiação exposta e afundamentos no pavimento. Já no Sorocaba E, as reivindicações são pintura, roçagem e construção de área de lazer.
Amary falou que o Estado está privilegiando a construção de novas habitações para pessoas carentes e não a manutenção de unidades antigas. “Mas vamos encaminhar essas demandas e ver o que é possível, inclusive o que é de responsabilidade do Estado ou das construtoras contratadas. Mas o certo é que os moradores têm de cuidar da sua casa, fazendo as intervenções de manutenção necessárias. O Estado não pode arcar com tudo.”
Diante disso, por se tratar de um publico de baixo poder aquisitivo, Manga sugeriu que o Estado interceda e viabilize a criação de uma linha de crédito específica, de baixo custo, para financiar manutenções nesses condomínios. “É uma boa ideia e poderíamos buscar parceria com a Caixa Econômica Federal ou talvez do Banco do Povo ou do programa Desenvolve São Paulo. O assunto pode ser estudado, sim”, complementou o secretário.
Manga considerou produtiva a conversa com o secretário, que ficou de mandar um parecer oficial quanto aos apontamentos contidos no relatório. “Foi proveitoso o encontro e vamos ficar no aguardo desse documento. Muitos moradores dessas unidades da CDHU têm nos procurado e estão temerosos quanto aos riscos. Uns deles até querem promover melhorias em seus condomínios, mas dependem de ter meios financeiros mais em conta para que possam realizar as obras necessárias”, finaliza.