Rodrigo Manga visita Centro de Capacitação Profissionalizante do Aprendiz (CCPA)

Representantes da entidade receberam das mãos do vereador o documento que declarada o CCPA como de Utilidade Pública

        O presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, Rodrigo Manga (DEM), visitou esta semana a nova sede do Centro de Capacitação Profissionalizante do Aprendiz (CCPA), localizada na Rua Pará, 61, Centro de Sorocaba. Na ocasião, Manga entregou aos representantes da entidade - voltada ao encaminhamento de jovens ao mercado de trabalho - o documento que declara o CCPA como de Utilidade Pública.
“Desta forma o CCPA pode buscar recursos municipais, estaduais e federais para ampliar seu atendimento à população. Assim como viabilizar parcerias com a Prefeitura, Câmara e o Judiciário, disponibilizando mão de obra capacitada e dando oportunidade para jovens obterem o primeiro emprego”, enfatizou o vereador.

O projeto de lei que declara o CCPA como de Utilidade Pública é o de número 21/2017, aprovado em fevereiro. A entidade tem quase dois anos de funcionamento em Sorocaba e desde o dia 27 de março opera na sua atual sede. Ao todo são atendidos cerca de 300 jovens. O público-alvo é o de 14 a 24 anos de idade. 

Durante a semana, ao longo de quatro dias o aprendiz desenvolve atividades práticas na empresa, por seis horas. No instituto, realiza um dia de atividades pedagógicas, além de aos sábados, para completar as 8 horas semanais exigidas com base na Lei da Aprendizagem (nº 10.092/2000).

Atualmente, o CCPA dispõe de cursos gratuitos de auxiliares voltados aos setores: administrativo, de camareira, de comércio, embalagens e etiquetagem, escriturário de banco, de garçom e garçonete, gerenciamento de obras, lanchonete, limpeza, logística, meios de transportes, office boy e office girl, operadores de telemarketing, padeiro e confeiteiro, pintor de obras, produção, recepcionista e de supermercado. Eles são modulares, com duração de seis meses.

“A Câmara agora estuda a implantação de convênio entre o Legislativo e a Justiça do trabalho, para contratar jovens aprendizes que seriam indicados pela Vara da Infância e da Juventude. Nesse sentido, o CCPA pode ser um parceiro nosso”, adianta Manga. Assessora no CCPA, Regina Miguel ressalta que “o jovem infrator tem o direito a uma segunda chance. E O CCPA tem, inclusive, essa missão de atender aqueles em situação de vulnerabilidade social, fazê-los trabalhar como aprendiz e se sentirem úteis”.
Pela Legislação, cada empresa, dependendo do número de funcionários que possui, obrigatoriamente tem que ter de 5% a 15% do seu quadro de colaboradores preenchidos por aprendizes. “Muitas delas não cumprem essa determinação. Estamos fazendo apenas a nossa parte e dando mais espaço para o jovem ingressar no mercado”, finaliza Alessandra Paes, contato comercial do CCPA.