Manga é nomeado presidente da CPI que vai
investigar entidades que recebem verba da Prefeitura
* Comissão se reúne novamente na próxima terça-feira
O vereador Rodrigo Manga foi nomeado presidente da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar repasses de recursos
para entidades assistenciais conveniadas com a Prefeitura Municipal. O vereador
Marinho Marte (PPS) será o relator da CPI que também é composta pelos
vereadores Pr. Luis Santos (PROS), José
Crespo (DEM), Irineu Toledo (PRB), e da
bancada do PT, composta por Izídio de Brito, Francisco França e Carlos Leite.
Antes da criação da comissão, Manga já havia apresentado
um requerimento para a convocação da vice-prefeita Edith Di Giorgi e o diretor da área de
Suporte e Gestão da Sedes, Márcio Gomes Sousa, para a prestação de depoimentos.
O principal objetivo da CPI é entender quais os critérios
e quem define quais entidades devem receber o repasse da Prefeitura. "
Queremos garantir que cada centavo aplicado pela Prefeitura às entidades assistenciais
sejam realmente usados na prestação de serviços a que compete a cada uma
delas", definiu Manga.
A CPI investigará quais os critérios usados para a
definição das entidades que recebem a verba da Prefeitura, porque duas
entidades que prestam o mesmo serviço não recebem o mesmo valor, se o dinheiro público é realmente destinado
ao fim proposto pelas entidades, se os serviços sociais atendem de maneira
efetiva aos que precisam deles e, ao fim
das investigações, garantir que mais entidades sejam conveniadas e prestem
serviços à população vulnerável da cidade.
Para o vereador Marinho Marte a CPI é muito importante
para esclarecer as muitas dúvidas que giram em torno do repasse da subvenção às
entidades. “É hora de passarmos a limpo essa situação das entidades e os
repasses", afirmou ele. Já o vereador Irineu Toledo enfatizou que ninguém
deverá sair prejudicado. "Não estamos acusando ninguém, estamos
investigando", enfatizou.
Segundo o vereador Manga, o próximo passo será definir
quem serão os primeiros convocados a prestar esclarecimentos à CPI. "Com
as investigações, as entidades só têm a ganhar, assim como a população que
precisa delas", concluiu Manga.