Comissão estipula cronograma de trabalho para estudar tratamento dos dependentes químicos em Sorocaba
 A Comissão Especial da Câmara Municipal de Sorocaba formada para discutir a problemática da dependência química na cidade realizou, na quarta-feira (27/03), uma reunião para definir o cronograma de trabalho adotado pelo grupo. Presidida pelo vereador Rodrigo Manga (PP), a comissão passou a contar com a presença de um novo membro: José Crespo (DEM).
 Na reunião, ficou definido que o vereador Luís Santos (PMN) será o relator da comissão. O grupo conta, ainda, com os vereadores: Pastor Apolo (PRB), Saulo do Afro Art´s (PRP) e Waldomiro de Freitas (PSD).
 A comissão discutiu as visitas realizadas pelo grupo às quatro unidades do Grupo de Apoio Santo Antônio (GRASA). A fiscalização que iria acontecer, no mesmo dia, em duas entidades conveniadas à Prefeitura de Sorocaba foi desmarcada, por conta de problemas na agenda dos vereadores. Uma nova data será definida, para que os membros do Legislativo sorocabano possam levantar dados sobre a estrutura e o funcionamento das clínicas de tratamento para dependentes químicos na cidade.
 Segundo o vereador Manga, o levantamento feito pela comissão será importante para melhorar a estrutura de tratamento para os dependentes químicos em Sorocaba. “Com os dados coletados nas visitas, criaremos um documento para apresentarmos ao Governo do Estado e, assim, viabilizarmos a implantação de uma estrutura semelhante a do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) na cidade”, explica.
 O presidente da comissão destaca que é fundamental estudar a forma que o convênio entre as clínicas e a Prefeitura foi estabelecido. “Vamos averiguar como o Executivo controla o pagamento das 105 vagas conveniadas com a Prefeitura e se há relatórios sobre a situação dos pacientes que estão internados”, conta Manga.
 O vereador Luís Santos, relator da comissão, também ressaltou a importância da coleta de dados. “Com as visitas, poderemos criar um relatório consistente para cobrarmos ações municipais. Levaremos um questionário às entidades, que deverão respondê-lo, especificando sua estrutura de funcionamento. Isso nos permitirá, também, ajudar as entidades”, disse.
 Para José Crespo, novo membro do grupo, a comissão levará os resultados do estudo ao Executivo. “A força desta comissão está na produção de um relatório consistente, que deve ser entregue nas mãos das autoridades responsáveis pelo convênio entre a Prefeitura e as clínicas de tratamento”, disse.