Em reunião com técnicos da autarquia, o vereador e moradores receberam confirmação de que as obras de aprofundamento de um poço de água serão realizadas ainda nesta semana
O presidente da Câmara de Sorocaba, vereador Rodrigo Manga (DEM) informa que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) iniciará nesta quinta-feira (9) as obras para aprofundamento do poço que abastece os moradores do bairro Genebra. O serviço deve ser concluído ainda nesta semana e garantirá ampliação do fornecimento de água potável para esse público.
Na terla-feira (7), Manga esteve reunido com o diretor-geral do Saae, Ronald Pereira da Silva, além de técnicos da autarquia e representantes de moradores do ‘Genebra’, exatamente para discutir essa questão. “Há tempos, muita gente do bairro tem me procurado para cobrar melhorias e estamos intercedendo para que o problema seja resolvido. Agora tivemos uma notícia positiva”, frisa o vereador.
Num primeiro momento, o Saae fez a limpeza do poço. Agora, uma empresa foi contratada e a intenção é que esse ponto de captação, que tem 95 metros de profundidade e vazão de 10 m³/hora, seja ampliado para até 160 metros. “A nova vazão só saberemos após concluir essa fase de obras, até o fim de semana. Acreditamos que isso resolva a situação e que essa população não dependa mais de complementação por meio de caminhões-pipa, como ocorre hoje em dia”, revela Ronald.
Com a ampliação do abastecimento, o Saae fará um levantamento de protocolos negados de solicitação de pedidos de ligação de água no referido bairro, para possibilidade de disponibilização do serviço. “Como haverá mais água, o Saae tem interesse de legalização da distribuição, pois muita gente já consome, mas não paga por isso. Soube que muitos moradores nessa situação estão, inclusive, favoráveis a essa regularização”, complementa Manga.
Moradoras do Jardim Genebra, Graziele França e Juliana Erreira saíram satisfeitas da reunião no Saae. “Valeu à pena esperar e a situação do abastecimento será resolvida. O próximo passo será conseguir rede de esgoto, pois utilizamos fossas. O problema é que o bairro está fora da zona residencial e, por isso, não tem prioridade nesse tipo de atendimento, o que dependeria de mudança no Plano Diretor”, reconhece Juliana.