Em resposta ao
requerimento do vereador Rodrigo Manga (PP) cobrando informações sobre a falta
de políticas públicas para prevenção do uso de drogas, principalmente entre
crianças e adolescentes, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDE),
informou que pretende lançar, em curto prazo, um edital de concurso de projetos
com o objetivo de prevenir a violência, o uso e o abuso de drogas e a gravidez
na adolescência. Integrado entre as secretarias de Desenvolvimento Social,
Saúde e Educação, o edital tem a intenção de trabalhar o protagonismo juvenil,
colocando o jovem em evidência, tornando-o responsável por instruir e orientar
outros jovens, mantendo-os longe das drogas.
Além disso, entre
outras ações realizadas, a SEDE está em fase final de edital para a confecção
do novo material de divulgação de serviços e orientações, que será atualizado e
revisado, para ampliação e reposição do estoque, que servirá para fortalecer as
ações de prevenção e divulgação de serviços e orientações quanto ao uso de
drogas em escolas e eventos.
Por meio do requerimento, Manga questionou o Poder Público
sobre quais políticas públicas são realizadas na cidade para prevenção do uso
de drogas, principalmente entre crianças e adolescentes; por que não são
realizadas orientações sobre os malefícios do uso de drogas e divulgados
endereços e telefones os locais para eventual tratamento; e qual a principal
ação referente ao tema.
A SEDE ainda respondeu que promove atividades em
equipamentos próprios, denominados Território Jovem e Centro Comunitário, além
de outras políticas de prevenção que são desenvolvidas por meio de convênios
com entidades, que ofertam, no contraturno escolar, atividades de
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
“Infelizmente as drogas vem cada dia ganhando mais espaço
entre crianças e adolescentes, e algo tem que ser feito urgentemente para
prevenir este ingresso tão precoce a este caminho tão cruel e devastador. Nesta semana, foi procurar ajuda em meu gabinete a mãe de um menino de
12 anos, que é usuário de crack e a família não sabe o que fazer para tirá-lo
do vício. Esta situação tem que acabar”, afirmou Manga.